Se tem uma coisa que eu adoro fazer, independente do fato de ser mineiro, é passar o fim de semana em Tiradentes.
Só não faço mais porque, bem, é caro: em Tiradentes você pode fazer todo tipo de programa, mas infelizmente o tipo de programa que eu gosto é comer bem e dormir com o mínimo de conforto em uma pousada que me permita fazer tudo caminhando.
E são essas as duas coisas que mais pesam no orçamento de quem vai passar um fim de semana em Tiradentes: comer bem e dormir, com conforto, no centro da cidade.
Nesse post eu vou dar as minhas dicas de belo-horizontino apaixonado por Tiradentes – espero que elas sejam úteis para quem está vindo fazer a dobradinha BH com Tiradentes em um futuro próximo!
Tabela de conteúdos
Tiradentes é a melhor cidade histórica de Minas Gerais
Não sou nenhum profundo conhecedor do estado de Minas Gerais, mas conheço muita coisa, pelo menos tudo que é mais famoso, e posso dizer sem medo de estar cometendo nenhuma injustiça que Tiradentes é a cidade histórica a se conhecer caso você tenha que escolher apenas uma.
Tiradentes é um passeio incrível para quem curte natureza, para quem curte trilha, para quem curte comer, para quem curte beber e para quem adora um festival.
Pena que é justamente durante os festivais que Tiradentes fica tão cara!
Bem, irei falar sobre tudo isso ao longo do post, e muitas das dicas que irão aparecer aqui eu coloquei nesse mapa interativo que você pode acessar pelo celular quando for a sua vez de passar um fim de semana em Tiradentes:
Melhor época para visitar Tiradentes
Tiradentes nunca fecha para balanço, então você nunca irá fazer uma má escolha em relação à época do ano, mas vale dar preferência para os fins de semana porque Tiradentes é uma cidade essencialmente turística e, quando não há turistas, não é tudo que abre.
Outra dica que dou para quem está decidindo quando visitar Tiradentes: nos meses mais frios a cidade fica especialmente mais charmosa, assim como nos fins de semana de festivais, que não são poucos, mas é também quando a cidade fica mais cheia.
Tiradentes tem muitos festivais famosos ao longo do ano, principalmente entre os meses de junho e agosto, o problema é que nem sempre a gente consegue acompanhar a agenda, então deixei aqui alguns dos mais tradicionais:
- Mostra de Cinema de Tiradentes (janeiro): sessões gratuitas nas praças da cidade
- Festival de Fotografia de Tiradentes (março): exposições, palestras e debates
- Tiradentes em Cena (maio): festival de teatro com cursos, debates e apresentações
- Bike Fest (junho): um dois mais tradicionais encontros de motos do Brasil
- Festival Internacional de Cultura e Gastronomia (agosto): participação dos melhores restaurantes da cidade e de chefs convidados
- Festival Artes Vertentes (setembro): música, cinema, artes visuais, artes cênicas e literatura
Então, agora você me pergunta: e quando é o famoso Festival de Jazz de Tiradentes?
Olha, vou te contar o mais bem guardado segredo do turismo mineiro: tem festival de jazz quase todo mês em Tiradentes.
Não faço a menor ideia qual é o maior ou o mais famoso.
Lembrando que existem várias comemorações religiosas em Tiradentes, inclusive muita gente vai para ver e fotografar os tapetes ornamentais em algumas delas:
- Semana Santa
- Jubileu da Santíssima Trindade (maio)
- Corpus Christi
- Dia de Santo Antônio (padroeiro da cidade) (13 de junho)
- Natal
Como chegar em Tiradentes
A maneira mais prática é pegar um voo para Belo Horizonte, alugar um carro no aeroporto de Confins e dirigir sem pressa para Tiradentes (até porque você precisa parar em Lagoa Dourada para comprar o tradicional rocambole de doce de leite).
Ou você elimina o avião e faz tudo de carro, principalmente se estiver vindo do Rio de Janeiro, que fica tão perto.
Para ir de ônibus para Tiradentes não é difícil, mas envolve algum trampo, até porque você deve fazer uma ou duas baldeações:
- De São Paulo para Belo Horizonte: além do Buser, Gontijo, Cometa e Adamantina fazem o trajeto
- Do Rio de Janeiro para Belo Horizonte: além do Buser, Útil, Cometa e Gipsyy fazem o trajeto
De Belo Horizonte você vai para São João Del-Rei de Viação Sandra, e de São João Del-Rei para Tiradentes de Viação Presidente.
Existem várias saídas de São João para Tiradentes, e a viagem dura vinte minutos, mas em alguns momentos do dia o próximo ônibus pode demorar até uma hora.
Existem ônibus diretos para São João também, você só não pode esquecer de pegar o Presidente para Tiradentes depois:
- De São Paulo para São João Del-Rei: Buser e Útil fazem o trajeto
- Do Rio de Janeiro para São João Del-Rei: Paraibuna faz o trajeto
Se você decidir ir de carro, é provável que não irá usá-lo em Tiradentes propriamente dito, mas é bom tê-lo para dar uma esticada até Bichinho antes de ir embora, ou para comprar rocambole em Lagoa Dourada, ou até mesmo para conhecer São João Del-Rei.
Quando a cidade está cheia, estacionar em Tiradentes pode ser bem complicado, então depois de conseguir uma vaga vale tentar ao máximo só sair dali quando for realmente necessário (ou para ir embora).
Pessoal, deixa eu só fazer um adendo rápido aqui, principalmente porque estamos falando de interior do estado e de viagem de carro e ônibus: não deixem de ler o post sobre a importância do seguro de viagem nacional.
É esse aqui: Precisa de seguro de viagem para viajar no Brasil?
Acessibilidade para idosos e cadeirantes em Tiradentes
Quando comparada a Ouro Preto, outra famosa cidade histórica mineira, Tiradentes é muito mais plana, mas também existem ladeiras, sendo a mais famosa a que leva a Igreja Matriz de Santo Antônio, a atração mais visitada da cidade.
Se por um lado Tiradentes é mais plana, por outro ela é igualmente inacessível para cadeirantes: as ruas são todas de pedra, as calçadas são estreitas e as entradas das lojas raramente ficam na altura da calçada, tem sempre um degrau a ser escalado (e elas não possuem rampa).
Onde ficar em Tiradentes
Existem várias formas de conhecer e se hospedar em Tiradentes: você pode se hospedar em uma fazenda, você pode alugar uma casa…
Ou até mesmo se hospedar em São João, que tem opções mais baratas e fica a um passeio de Maria-Fumaça de distância.
Dito isso, o que eu gosto de fazer é me hospedar no centro de Tiradentes e fazer tudo caminhando.
A verdade é que durante o inverno e nos fins de semana de festivais tudo fica mais caro, mas de maneira geral existem opções para todos os bolsos.
Desde a Pequena Tiradentes ou Don Quixote, duas das pousadas mais famosas, até opções incríveis e bem mais baratas, como Relicário ou Villa Tiradentes.
Gosto de ficar na Relicário porque ela tem tudo que você precisa para passar um fim de semana com conforto: localização, quartos climatizados com chuveiro e roupa de cama de qualidade, café da manhã delicioso e ainda é um charme com essa praça em frente.
O custo-benefício da Relicário é gigante, ainda mais agora que ela comprou o terreno ao lado e triplicou de tamanho.
Esse ano eu tentei um quarto de última hora e não consegui, e foi assim que conheci a Villa Tiradentes.
Olha, santa dica essa Villa Tiradentes viu: banheiro enorme, uma vista incrível para a montanha, um quarto amplo e novinho…
E foi mais barata também.
Onde comer em Tiradentes
Passar um fim de semana em Tiradentes pressupõe alguma comilança, nem sempre comer como se não houvesse amanhã (atenção, eu disse nem sempre), mas como tem muita oferta e geralmente pouco tempo disponível, sugiro que você pesquise antes de fazer as suas escolhas.
Existem dicas muito fáceis de dar (essas que bombam nas redes), até porque são todas muito gostosas: Tragaluz, Mia e Ora são alguns dos restaurantes mais famosos de Tiradentes (e ter uma reserva é essencial, caso contrário você não irá conhecê-los).
Não acho que você precise gastar rios de dinheiro em um só jantar (não que seja difícil fazê-lo), até porque existem dicas deliciosas de lugares mais famosos entre locais, como a pizzaria Seu Barthô que fica na frente do chafariz e pouca gente conhece.
Vou falar de alguns restaurantes que você provavelmente gostaria de conhecer porque já ouviu falar sobre eles (ou porque quer conhecer a “nata” de Tiradentes):
- Tragaluz
- Mia
- Ora
- Pacco & Bacco
- Uaithai
- Goumerco
- Pasta e Basta
- Arreda
- Ar
Tragaluz
Tragaluz é o mais famoso, e provavelmente mais caro, restaurante de Tiradentes. Lugares assim raramente suprem as expectativas de quem já chega com a opinião formada, e por isso vou com muita cautela aqui, mas a verdade é que a comida é deliciosa, você dificilmente não irá gostar.
Não sei se é cozinha internacional com toque mineiro ou comida mineira com toque internacional, mas é essa mistura que faz do Tragaluz igualmente chique e acolhedor.
O “filé” da casa é uma deliciosa galinha d’angola com um arroz mágico que tem de tudo (paio também). A sobremesa é uma versão turbinada do doce mineiro mais famoso: goiabada, porém empanada na castanha de caju e frita na manteiga.
Não acabou não: essa goiabada frita é servida em uma cama de requeijão cremoso e ao lado de uma bola de sorvete, muito delicado, de goiaba.
Coma. Por favor.
Mia
Eu amo o Mia. O atendimento é bom, a comida é farta, as entradas (nossa, as entradas…) são gostosas e a sobremesa, calma, já, já eu falo dela.
Achei maravilhosa essa possibilidade de “degustação” de entradas porque se não houvesse eu jamais saberia que todas, absolutamente todas, são deliciosas (mas se eu tiver que escolher uma, ou duas, fico com o envelope de rabada e o croquete de cordeiro, nessa ordem).
Prato principal: fui de filé com gnocchi muito, mas muito delicado, nem parece carboidrato (tenho andado muito fit esses dias…). Quem foi de carré de cordeiro amou.
Com relação a sobremesa: deixei para comer no dia seguinte porque, olha que maravilha isso, o Mia tem uma confeitaria própria literalmente em frente ao restaurante principal!
O profiterole, que é reimaginado, eu não curti muito não, mas as tortas são deliciosas, inclusive uma delas foi vencedora de um reality do GNT.
Ora
O Ora é muito aconchegante e despretensioso, inclusive tem uma barriga de porco com arroz caldoso que todo mundo adora (mas eu não como barriga, vê se pode…).
Como não como barriga, vou falar das opções nada mineiras do cardápio: o camarão VG com batata doce e o confit de pato são deliciosos (eu amo camarão, e amo pato), inclusive a entradinha mais inusitada da casa (que vale experimentar) é camarão à provençal com mandioca negra (é feio na foto, parece carvão, mas vai sem medo).
Sobre a sobremesa, ainda quero experimentar o brulee de goiabada, mas a mousse de chocolate é deliciosa (e vem parecendo um capuccino, uma gracinha).
Pacco & Bacco
Tem gente que ama Pacco & Bacco, tem gente que é indiferente, então vamos aos fatos: as porções são generosas, o menu é acessível (e por acessível eu quero dizer que é só bater o olho que você sabe exatamente o que pedir) e a carta de vinhos é uma das mais completas de Tiradentes, são quase duzentos rótulos.
Os pães são deliciosos, os cogumelos empanados com gorgonzola também. O risoto de ora-pro-nobis com camarões grelhados é o “mar de Minas”, o prato mais famoso da casa. O gnocchi de ragu de linguiça trufada é uma delícia.
Uaithai
Eu não conheço o Uaithai, mas não posso deixar de colocá-lo aqui: todo mundo fala dele. O atrasado sou eu.
Uaithai é um restaurante mineiro com um pé na Tailândia e o outro na roça, é por isso que “criativo” é o adjetivo que todo mundo usa: o rolinho primavera é de pato, o pad thai é com melaço de rapadura e a goiabada da sobremesa leva curry.
Uma amiga indica o filé com risoto de quinoa e queijo canastra, outro o pato crocante com angu frito.
Gourmeco
Olha, essa não é necessariamente uma dica de onde não ir, mas é uma dica de “olha lá, abre o olho”: quando fui, absolutamente nada deu certo. E quando digo nada, é nada mesmo: o atendimento, a demora, o pedido, a comida, a solução…
Nada.
Gourmeco é um italiano conhecido, e muito comentado, por isso foi tão decepcionante. Não posso dizer que foi uma noite perdida porque serviu para causar clima tenso entre os brothers (ah, o que a fome não faz…).
Pasta e Basta
Não ter comido no Gourmeco me fez conhecer o Pasta e Basta, um restaurante que me serviu em vinte minutos o mesmo prato que passei duas horas esperando no Gourmeco.
Não foi o melhor carbonara da minha vida, mas o atendimento foi ótimo, a comida estava acima da média e pela primeira vez gastei menos de 50 reais em um jantar em Tiradentes.
Arreda
Olha, eu acho que agora o Arreda é o meu restaurante favorito em Tiradentes.
Gente, que comida gostosa!
E também inusitada, porque tudo que experimentei, por mais que não fosse minha primeira opção de pedida, foi melhor do que eu imaginava.
Guioza de porco, sushi de bacon… As entradinhas são um show à parte.
A carne eu esqueci exatamente qual era, mas a trinca formada por ela, a massa e a farofa crocante superou as expectativas.
Ar Cozinha Prazerosa
Finalmente, depois de muitas tentativas de encaixá-lo no roteiro, consegui almoçar no Ar, o restaurante que fica na entrada de Tiradentes (no alto do morro, sobre a estrada).
Olha, por favor, entre em contato com a Anna por DM e marque uma ida no Ar no início da viagem (partindo do pressuposto de que você chegará em Tiradentes na sexta, na hora do almoço).
Que cozinha simples, delicada e saborosa. Que ambiente gostoso. Sério.
você estará adicionando à sua coleção de dicas de Tiradentes uma das mais inc que pouca gente conhece.
O que fazer em Tiradentes
Esteja consciente de que ao topar passar um fim de semana em Tiradentes você estará assinando um contrato imaginário onde abre mão de qualquer dieta e parcimônia alimentar em prol do direito de empanturrar-se.
Por isso, a pergunta é: além de comer e beber, o que mais fazer em Tiradentes?
Sim, Tiradentes é uma ótima viagem para quem curte comer comida internacional com toque mineiro, mas é também uma ótima oportunidade de tirar fotos incríveis, conhecer pontos turísticos históricos, fazer caminhadas, compras e passear, inclusive fazer dobradinhas com outras cidades próximas.
Tirar fotos em Tiradentes
Vou falar sobre os pontos turísticos mais famosos, mas a dica que dou é aproveitar o caminho entre um ponto e outro.
Tiradentes é linda e relativamente plana quando comparada com outras cidades mineiras. Cada esquina, muro e porta é um cenário por si só, então a melhor dica é ficar atento porque Tiradentes acontece enquanto você caminha por ela.
Agora, se você quer uma listinha de lugares inusitados, porque dos pontos históricos mais famosos eu falo já, já, sugiro a estação ferroviária, o portal da pousada Ponta do Morro, a praça da pousada Relicário, a entrada da pousada Richard Rothe e a pequena Ponte das Forras.
Pontos turísticos de Tiradentes
Não quero cair na tentação de fazer uma lista com os pontos turísticos mais famosos de Tiradentes porque isso já existe aos montes no Google; e porque não é assim que se conhece Tiradentes (é passeando por ela).
Todo o centro histórico de Tiradentes é um ponto turístico cheio de atrações. Batendo perna por ali, sem necessidade de nenhuma pesquisa prévia, você irá passar por casarões centenários, igrejas muito grandiosas ou muito discretas, oratórios…
O segredo é deixar o celular no bolso e curtir a caminhada!
De toda forma, ficam as dicas:
- Todo passeio de reconhecimento por Tiradentes passa pela Rua Direita (onde estão alguns dos restaurantes mais famosos), pelo Largo das Forras (que é o centro do centro, o miolinho propriamente dito) e pela Igreja Matriz de Santo Antônio (no alto da colina, a maior e mais famosa)
- A igreja que eu acho mais charmosa é a Nossa Senhora do Rosário, bem no meio da Rua Direita, construída pelos escravos para que eles mesmos pudessem usufruir de pelo menos uma igreja na cidade
- Lembra quando falei da Ponte das Forras? Então, aproveite que tirou uma foto ali e dê uma esticadinha até a Igreja Nossa Senhora das Mercês
- Uma coisa que pode passar despercebida é o famoso Chafariz de São José (pertinho da dica de pizza que dei ali em cima)
- Os museus de Tiradentes são todos religiosos, pequenos e podem ser vistos em menos de uma hora. Os mais famosos são Museu da Liturgia (dedicado à arte sacra), o Museu Sant’Ana (com esculturas da mãe da Virgem Maria) e Museu Padre Toledo (uma chance de conhecer por dentro um dos mais famosos casarões da cidade)
Trilhas e caminhadas em Tiradentes
Muita gente não sabe, mas o turismo de trilhas e caminhadas em Tiradentes tem crescido muito nos últimos anos, uma forma de manter continua a visitação da cidade ao longo da semana.
É possível fazer caminhadas com todos os tipos de duração (curtas, médias e longas), em grupos, com guia ou de bicicleta. Existem várias opções de trilhas e caminhadas com famílias em Tiradentes, inclusive com crianças de colo.
Quem já está acostumado com trilhas mais longas, uma tem atraído tanto esse tipo de turismo que agora recebe até uma etapa do circuito internacional XTerra.
Como não entendo absolutamente nada de trilhas (já visitei o Bosque Mãe d’ água, ao lado do chafariz, mas tem tanto tempo isso, eu era adolescente), vou deixar algumas sugestões que podem te ajudar bem mais do que eu:
- revistamarcozero.com.br/tiradentes-tem-varias-opcoes-de-trilhas-e-caminhadas/
- tiradentes.net/natureza-e-aventura-em-tiradentes-mg/
- uaitrip.com.br/
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Compras em Tiradentes
Tiradentes é famosa pelas louças, na verdade o que faz sucesso mesmo são os pratos de cerâmica, e desses você vai encontrar vários: uniformes, lisos, com relevo, com cores diferentes, com ou sem acabamento nas bordas…
Quem curte coisa de casa é impossível não gostar, eu nunca vi em loja de shopping nada mais bonito do que os pratos de cerâmica de Tiradentes.
Eles entregam em todo o Brasil, mas para baratear a compra vale contar com um espaço no porta-malas.
Também não precisa ficar procurando por uma dica ou outra: muitas dessas lojas vão aparecer à medida que você desce em direção ao Largo de Forras, mas vou deixar duas sugestões que gosto muito, Casa Grande e Empório Patrícia Barbosa.
(assista ao vídeo lá em cima porque nele mostro as lojas por dentro!)
Dica para os amigos de outros estados que vem visitar: a marca Bendizê reformou uma das casas na rua Direita e abriu uma lojinha que virou ponto turístico porque as pessoas adoram tirar foto no balanço que tem lá dentro.
Bendizê tem camisas lindas com ótimo caimento e detalhes que remetem ao estado de Minas Gerais (e olha que eu sou bem chato para roupa).
No mais, Tiradentes é um ótimo lugar para comprar doces (de todos os tipos e misturas possíveis, indico a Villa D’ouro em frente a pousada Relicário), artesanato, peças de latão e cobre, móveis rústicos e panelas de cerâmica e barro.
Ah, uma dica que não posso deixar de dar: o café, empório de miudezas e loja Marcas Mineiras.
Primeiro, você vai ficar encantado com o café, seguramente o mais charmoso de Tiradentes – não que Jane’s Apple seja menos lindo, mas o Marcas Mineiras fica literalmente dentro da mata.
Segundo porque os produtos, apesar de caros, são de um bom gosto absurdo.
Dobradinha de Tiradentes com cidades próximas
Para muita gente que vem de fora, Tiradentes já é uma dobradinha feita com a capital, Belo Horizonte, mas você pode casar a ida a Tiradentes com várias outras cidades próximas:
- Tiradentes com São João Del-Rei: essa é a dobradinha mais famosa, até porque você pode fazer o passeio na Maria-Fumaça mais antiga do país ainda em pleno funcionamento. Compre com antecedência por esse site.
- Tiradentes com Bichinho: é o famoso “passeio antes de ir embora”, são só 7 km de distância por uma estrada de pedras que te conecta a Bichinho, um povoado que tem não só a casa torta mais fotografada do Instagram, mas alambiques famosos (e com estrutura), um museu do automóvel (coleção particular, carros antigos) e mais artesanato, aliás, o ateliêr Oficina de Agosto é bem famoso.
E a dica final que jamais será esquecida: bem antes de chegar em Tiradentes, uma das cidades mais próximas é Lagoa Dourada, e é em Lagoa Dourada que tem o rocambole (“os”, porque existem dezenas de sabores diferentes) mais famoso de Minas Gerais.
Tem O Famoso Rocambole e O Legítimo Rocambole lado a lado, e eu confesso que nunca sei se tem um que é melhor do que o outro.
Claro que o mais famoso é de doce de leite, mas hoje em dia tem até de leite ninho com Nutella.
Conclusão: como curtir Tiradentes em um fim de semana
Mesmo que eu use muito pouco ou quase nada, gosto da comodidade de chegar de carro em Tiradentes. Faço reservas onde quero jantar com duas semanas de antecedência e me hospedo próximo do Largo das Forras, como na pousada Relicário.
Passo parte do dia andando, visitando lojas e me preparando para a comilança do jantar. Gosto de dar um pulinho nos museus quando estou com alguém que ainda não conhece nenhum deles, mas o dia passa num minuto mesmo que você não entre em nenhum.
Acho legal visitar as Igrejas do Rosário e Santo Antônio, e sempre dou um pulinho na Bendizê.
Já tem tempos que não faço isso, mas ir a São João de Maria-Fumaça é um programão e, antes de voltar a Belo Horizonte, gosto de passar em Bichinho.
Outras dicas do blog para programar a sua viagem:
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