É impressionante como o transporte público de Sydney deixa a desejar.
Com o surgimento do Opal houve uma integração mais eficiente entre os meios de transporte oferecidos pela cidade, mas ainda assim eles parecem concorrentes (calma, a gente ainda vai falar sobre isso).
Concordo que é seguro, ininterrupto e conecta regiões importantes da cidade, mas os valores são muito confusos e quem precisa ir à praia sempre enfrenta algum perrengue.
Bem, vamos por partes.
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Transporte público em Sydney: dicas de como se locomover
O transporte público de Sydney mudou completamente desde a implantação do Opal.
Antes, os locais viam cada um dos serviços de transporte público disponíveis em Sydney como concorrentes e não como complementares.
Graças a integração proposta pelo Opal isso já não é tão comum, mas vale dar uma pesquisada antes de escolher entre ônibus, balsa ou trem, principalmente se esse trajeto inclui baldeação em veículos diferentes.
Irei explicar o porquê.
Tabela de conteúdos
Mas eu posso pagar pela integração, não posso?
Claro que pode, aliás, é impossível não usufruir da integração agora.
Desde que o Opal foi instaurado a integração passou a ser automática: antigamente cada meio de transporte tinha um tíquete próprio ou a gente optava por usar um único tíquete que dava acesso a todos eles (mas como ele era bem mais caro, pouca gente usava).
Os tíquetes tinham cores diferentes e só podiam ser usados nos meios de transportes para os quais foram comprados (era extremamente confuso).
Atualmente, com um Opal carregado você pode entrar e sair de qualquer meio de transporte oferecido pela cidade, mas quando usamos meios de transporte diferentes em uma mesma viagem ele cobra por cada um desses meios, mesmo que estejamos em uma mesma viagem.
É assim: percorrer A e B usando um único meio de transporte mais lento será mais barato do que percorrer A e B usando dois meios de transporte que se complementam para encurtar o tempo de viagem.
Como funciona o Opal?
Basta comprar um cartão pré-pago chamado Opal com um determinado valor em qualquer loja de conveniência e em grande parte das estações de trem e ferry.
Sugiro que você compre o seu já no aeroporto, assim poderá pegar o trem ali mesmo e ir direto para o centro da cidade – foi exatamente o que fiz hospedado em Potts Point, região de Kings Cross.
O cartão propriamente dito é gratuito, mas deve ser carregado com pelo menos 10 dólares australianos para quem tem mais de 16 anos – não deixe de registrá-lo para acompanhar o saldo e cancelá-lo em caso de perda).
Com relação a forma de usar, o Opal é bem parecido com o Myki de Melbourne: você deve acioná-lo antes e depois de embarcar e desembarcar de todo ônibus, trem ou ferry, assim ele calcula o valor do trajeto sem que você precise fazer nenhuma conta.
O problema é que, como eu disse, ônibus, trens e ferries cobram valores diferentes para cada trecho de distância percorrida, por isso os valores mudam (você pode checá-los aqui) em função do meio de transporte utilizado.
Entendeu?
Quem vai de ônibus de A a B é cobrado de acordo com a tabela do ônibus de distâncias percorridas; mas quem opta ir de A a B usando a dobradinha trem e ônibus será cobrado de acordo com a tabela do ônibus e a tabela do trem de distâncias percorridas.
Parece complicado, mas o Opal faz tudo por você, não é necessário fazer nenhum cálculo – você só não sabe muito bem quanto será gasto.
Bem, houve uma melhora desde a implementação do Opal, até porque agora temos um só tíquete, mas os meios de transporte continuam sendo “concorrentes”.
Eu deveria usar o Opal livremente porque ele dá acesso a todos os meios de transporte, mas como usá-lo livremente sendo que a depender do meio de transporte escolhido o valor debitado será diferente?
Uma boa notícia é que quando você usa mais de um meio de transporte dentro de 60 minutos o Opal considerada aquilo uma baldeação e não uma nova viagem.
Outra coisa importante é que existe um desconto de 30% no valor da distância percorrida dos trens caso você os utilize fora dos horários de pico.
Existem outras formas de viajar sem utilizar o Opal?
Existem outros tipos de Opal, mas eu acredito que o Opal tradicional seja a forma mais prática de se locomover em Sydney para quem foi ali fazer turismo.
O “Opal single ticket” é um Opal de uso único, mas ele foi feito e é encarado como um plano B no caso de perda do cartão principal ou para quem usa transporte público muito pouco, geralmente menos de oito vezes por semana.
Ele é ruim porque só é válido no dia em que é comprado e só pode ser usado uma vez, então você tem que saber exatamente quanto custará sua viagem antes de comprá-lo.
Outra forma de usar o transporte público de Sydney é optar por usar o seu cartão de crédito como Opal, assim o valor da viagem já é lançado na fatura seguinte.
Parece legal, mas não é. Primeiro porque assim você estará pagando spread bancário e IOF, depois porque só usando o Opal você consegue o desconto para quem usa transporte público fora do horário de pico.
Outro ponto negativo do uso do cartão de crédito é que ele só é aceito em trens e ferries, mas não em ônibus (e é impossível ir à praia sem usar ônibus).
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Onde posso usar o meu Opal?
O Opal é a única forma de usar todos os meios de transporte público que circulam dentro da cidade de Sydney e nos subúrbios mais próximos: ônibus, ferry e trem.
Você não pode usar o Opal nas linhas da NSW TrainLink, que são os trens regionais e intermunicipais. Para eles você precisa comprar uma passagem própria.
Usar o planejador on-line é uma ótima forma de saber qual a melhor forma de se fazer um determinado trajeto, assim você analisa tempo e dinheiro antes de escolher se usará meios de transporte diferentes ou não em uma mesma viagem.
Vale dar uma olhada nos timetables para não perder a viagem, mas geralmente os trens só interrompem o funcionamento no ápice da madrugada, mas ônibus e ferries funcionam sem interrupções – apesar de diminuírem a intensidade ao longo da madrugada.
Existe metrô em Sydney?
Sim, mas ele ainda não está em completo funcionamento. É possível que ele fique completamente pronto em meados de 2024.
Se o trem é um dos meios de transporte mais tradicionais de Sydney (conectando inclusive o centro ao aeroporto), o metrô de Sydney ainda é uma novidade.
Sydney Metro é a maior obra de locomoção pública do país e será um dos sistemas de transporte mais tecnológicos do mundo, com trens controlados à distância de forma remota.
Pela primeira vez uma cidade da Austrália não terá um “quadro de horários” já que os trens irão chegar constantemente e irão funcionar 24 horas.
A primeira linha do metrô de Sydney será enorme e passará inclusive pelo centro da cidade, mas atualmente existem 16 estações sem muita serventia para turistas.
O Opal também será aceito no Sydney Metro da mesma forma que é aceito em trens, ferries e ônibus.
Agora quero deixar outros dois posts importantes para quem está organizando uma primeira viagem a Sydney:
+ Onde ficar em Sydney: dica de apartamento
+ Praias de Sydney: quais conhecer, como chegar e dicas
Outras dicas do blog para programar a sua viagem:
Já sabe onde ficar em Sydney? Selecionei as melhores opções nos arredores de Darling Harbour, Bondi Beach e Kings Cross. Eu fiquei no Regents Court de Kings Cross e recomendo!
Não sabe o que fazer na Austrália? Fiz uma lista com as principais atrações, city tours e passes turísticos para você economizar nas entradas, está tudo aqui.
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