Como é voar de Emirates e fazer conexão no aeroporto de Dubai

Eu sempre quis voar de Emirates, por isso fiquei super feliz quando embarquei no Boeing 777-300 ER da Emirates em São Paulo com destino a Seychelles e conexão em Dubai.

Para quem está acostumado com as companhias aéreas americanas, encarar um 777 da Emirates é uma delícia, mesmo que voando na Econômica.

Uma dica para que você consiga se localizar no mundo das companhias aéreas do Oriente Médio: tanto a Emirates quanto a Etihad são duas das maiores e mais luxuosas companhias aéreas do mundo, a maior diferença entre elas é que a Emirates faz conexão em Dubai e a Etihad em Abu Dhabi.

É por isso que esse post começa em Guarulhos, mas termina no aeroporto de Dubai.

Como é voar de Emirates: classe econômica

Claro que voar de Emirates são coisas diferentes para quem pode investir na qualidade da experiência: eu viajei de Econômica, mas quem vai de Executiva ou Primeira Classe tem experiências completamente diferentes!

Nada muda no processo de check-in para quem viaja de Econômica ou não é (pelo menos) Silver no programa de fidelidade da Emirates: tanto no aeroporto de Guarulhos quanto no aeroporto de Dubai e outros aeroportos pelo mundo, só existe uma opção de fila para quem viaja de Econômica.

Antes de começar a contar como foi a minha experiência logo depois do embarque quero deixar aqui dois posts essenciais para ajudá-lo no planejamento de qualquer viagem para o exterior:

+ Tudo que você precisa saber sobre seguro médico internacional

+ Chip de celular internacional com internet ilimitada

Emirates 777-300ER de São Paulo a Dubai

O Boing 777-300ER é um dos aviões mais populares do mundo. Ele é queridinho das companhias aéreas por dois motivos: ele é grande e econômico, qualidades que muitas vezes não aparecem juntas em uma mesma aeronave.

A diferença entre o antigo 777-300 e o novo 777-300ER é que o ER (“extended range”) tem uma autonomia de voo maior, o que permite viagens mais longas sem a necessidade de reabastecer. 

Na verdade eu encarei um 777-300 ER atrás do outro, porque o voo entre Dubai e Seychelles também foi em um 777-300ER – o que é muito estranho, porque o aeroporto de Seychelles não parece comportar sequer um A320.

Essas próximas duas fotos foram cedidas pela Emirates:

Essa viagem foi feita em parceria com o Seychelles Tourism Board, então eu não precisei pensar muito, a viagem veio amarradinha sem que eu precisasse realizar a compra das passagens, só precisei adquirir o meu próprio seguro.

Eu que não sou bobo me virei no dia anterior ao embarque para tentar alterar o meu assento e conseguir ao menos uma saída de emergência.

Eu não tinha nenhuma informação sobre o voo, liguei para o SAC da Emirates no Brasil e apenas com os meus dados pessoais consegui fazer a alteração. Fui extremamente bem atendido, diga-se de passagem.

Esse era o espaço disponível na saída de emergência da Econômica da Emirates:

Logo no início do voo a gente recebe um conjunto com meias, máscara para dormir, escova de dentes e pasta dentro de uma necessaire exclusiva.

Esse adesivo colorido atrás serve para você destacar e colocar no ombro ou no encosto de cabeça: “por favor me acorde para a refeição”, “me acorde para o free shop” e “não me acorde”

O voo foi muito tranquilo como geralmente são os voos em aeronaves gigantes, como os 777s e 380s.

O ICE, o sistema de entretenimento de bordo da Emirates, é ótimo e oferece dezenas de filmes, inclusive lançamentos. Para complicar meu sono a primeira hora de internet era gratuita, mas por um dólar você estendia o wifi por toda a duração do voo.

Emirates redefiniu o significado de “valor simbólico”: como esse um único dólar é pago com cartão de crédito, muita gente se pergunta se não deveria ser gratuita, já que a taxa cobrada pelo cartão de crédito deve ser maior do que o valor cobrado pelo serviço.

Uma coisa que não me esqueço foi do segundo em que descobri que tinha Magnum liberado durante o voo.

Levantei para ir ao banheiro e tomar água quando vi aquela bacia cheia de picolés Magnum disponíveis na galley do fundo da aeronave.

Deus abençoe os Emirados Árabes!

Como é fazer conexão no aeroporto de Dubai

É engraçado como voar de Emirates e fazer conexão em Dubai mexe com o imaginário das pessoas, mas na maior parte das vezes isso não representa nada de muito diferente.

Bem, vamos começar pelo visto: não é necessário visto para quem faz conexão no aeroporto de Dubai. Como eu estava em trânsito (a espera do meu voo para Seychelles) não precisei de visto.

Para quem pretende sair e desbravar os Emirados Árabes, o visto é gratuito e pode ser feito online, depois que a passagem foi comprada, pelo site da Emirates.

É um processo bem simples e o visto é válido por até 90 dias para quem viaja uma vez ao ano.

Eu cheguei tão tarde no aeroporto que ele estava vazio: as maiores e principais lojas do Duty Free estavam abertas (elas provavelmente funcionam 24 horas ou durante a maior parte do dia), mas vários bares e restaurantes já estavam fechados.

Lembro de ter passado por um bar lounge da Heineken que parecia legal, mas como quase tudo que eu estava vendo pela primeira vez ele também estava fechado.

O que estava aberto eram as praças de alimentação com as opções mais rápidas, como McDonald’s e Burger King.

Fazer uma conexão em Dubai não me deu em momento algum aquela sensação de estar andando em um lugar diferente e inusitado: as placas indicativas (inclusive as que mostram os portões) dão mais destaque para o inglês do que para o árabe, e as pessoas que vi andando por mim eram viajantes de todas as partes do mundo.

Dito isso é claro que, sim, você também irá passar por sheiks e mulheres de burca o tempo todo.

Infelizmente não conheci Dubai, cheguei tarde no aeroporto e não tive a chance de notar todas as diferenças que eu esperava encontrar, mas foi uma primeira experiência legal.

Se você quiser ler sobre o resto da viagem, aqui tem os posts feitos sobre o destino final, Seychelles.

Só não se esqueça de viajar com um bom seguro de viagem, principalmente para países da Ásia, África e Oriente Médio onde é essencial estar protegido por um bom seguro.

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Ps.: antes que eu me esqueça: como a conexão em Dubai no voo de volta durou a manhã inteira, perguntei para um funcionário da Emirates se eu tinha direito a alimentação gratuita e ele disse que sim.

Fui acompanhado até uma senhora que, em inglês, me recebeu e me deu um voucher que podia ser trocado por um “pacote de alimentação” em vários restaurantes do aeroporto, mas ele não tinha um valor definido (juro, era meio que “livre” desde que usado uma única vez).

Enfim, voar de Emirates e fazer conexão em Dubai foram duas ótimas experiências. Como foram as suas?