Se você ainda não sabe o que fazer em Dallas eu vou te fazer desbravá-la através de uma lista feita por você mesmo.
Depois de dividir a cidade em áreas, que podem ser bairros, parques ou distritos inteiros, vou dar dicas que podem ser usadas como pontos de partida para desbravar regiões próximas, assim você será capaz de fazer a sua própria lista de coisas imperdíveis em Dallas.
Para isso é claro que você tem que estar fera na arte da dobradinha Google Maps com My Maps.
Quando pensei em dar dicas sobre o que fazer em Dallas, comecei descartando a ideia de fazer uma lista de atrações famosas porque a maior parte delas eu dispenso, não acho que sejam atrações para todos.
Também acho que dizer “conheça Downtown” é genérico demais, até porque Downtown é enorme e você corre o risco de ficar restrito ao que ela tem de mais famoso e não ao que ela tem de melhor.
Então, vamos começar: o que fazer em Dallas dividindo a cidade em Downtown, Uptown, Fair Park e Arts District.
Tabela de conteúdos
O que fazer em Dallas
Dallas nem é tão grande quanto parece: na verdade, Dallas é só a terceira maior cidade do Texas, ela perde para Houston e San Antonio, mas ganha de Austin.
O que Dallas tem de grande é o jeito: primeiro porque você só desbrava aquilo ali de carro, segundo porque é tudo muito grandioso (avenidas, estradas, viadutos…) mesmo para quem já está acostumado a dirigir nos Estados Unidos.
Como as pessoas raramente passam muito tempo em Dallas, minha sugestão para conhecer a cidade é dividi-la em metas, assim você conhece lugares legais enquanto vai cumprindo a sua lista de lugares imperdíveis.
Para isso é importante estar de carro e fazer uma lista que combine com você e com o que você curte fazer, não perca tempo com obrigações turísticas que você “precisa” conhecer.
Lembre-se: ninguém “precisa” de absolutamente nada!
Vai por mim: é melhor curtir um parque gostoso, e que quase ninguém conhece, do que pagar para entrar em museu de presidente assassinado.
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Conhecer Downtown (mas sem desespero)
Downtown começa na Reunion Tower e termina em Deep Ellum, mas você não precisa desbravar nem metade daquilo ali porque a maior parte é só distrito financeiro mesmo.
E outra: muita coisa você pode só passar pela porta, de carro mesmo, sem medo de estar perdendo muita coisa.
Vou dividir em Downtown em seis atrações principais (e eu ainda poderia incluir o aquário, Dallas World, que é uma ótima dica para quem está viajando com crianças):
- Reunion Tower
- The Sixth Floor Museum na Dealey Plaza
- John F. Kennedy Memorial Plaza
- AT&T Discovery District
- Dallas Farmers Market
- Deep Ellum
Como você provavelmente estará hospedado em Downtown, como eu que fiquei no Sova duas vezes, não precisa se preocupar em fazer tudo em sequência, pode dividi-los ao longo de uma viagem de dois dias ou mais.
Isso porque os três melhores programas dessa lista, que são os três últimos, são programas gastronômicos, então não faz muito sentido tentar fazê-los em um mesmo dia.
Reunion Tower
Reunion Tower é uma torre com observatório no topo e um restaurante chiquíssimo recentemente inaugurado, o Crown Block.
Só que a gente não tem que subir em toda torre com observatório no topo, isso a gente deixa para fazer em Nova York.
Pode economizar no ingresso da torre de Dallas sem peso na consciência e começar seu passeio por Downtown na segunda atração da lista, a Dealey Plaza.
The Sixth Floor Museum
O mais interessante do The Sixth Floor Museum é saber que o museu fica no andar onde o tiro que matou o presidente Kennedy foi disparado.
Se você não é particularmente interessado nesse acontecimento da história americana, basta uma foto na Dealey Plaza com o prédio do museu ao fundo e outra em frente ao John F. Kennedy Memorial.
AT&T Discovery District
Agora vamos começar um batidão de coisas mais interessantes: saindo desse turismo de ingresso pago, tem uma praça chamada AT&T Discovery District com um food hall cheio de restaurantes, o The Exchange.
Tirando o The Exchange, ao redor do pátio principal (onde tem transmissão de jogos da temporada e filmes em um telão gigante) ainda tem outros três ou quatro containers com comida rápida.
É basicamente um programinha gastronômico na praça, e de lá vamos partir para outro: Dallas Farmers Market.
Dallas Farmers Market
Eu sou apaixonado por Farmers Market e esse de Dallas é uma gracinha de lugar.
Só que ele é dividido em dois: de um lado tem o The Shed, que é o mercado propriamente dito com produtos frescos aos sábados e domingos, e The Market Building que é um food court aberto de domingo a domingo com vários restaurantes locais.
Aliás, o Pecan Lodge, da qual falo logo aqui embaixo, surgiu primeiro ali, mas fez tanto sucesso e em tão pouco tempo que deu um xabu danado com os outros inquilinos.
Não sei a fofoca completa, mas ele logo foi enxotado dali e abriu uma unidade em Deep Ellum para concorrer com o Terry’s que já fazia sucesso em Austin e estava bombado também em Dallas.
Deep Ellum
Deep Ellum era o miolinho industrial de Downtown, mas eles transformaram todos os armazéns em bares, restaurantes e baladas.
Eu sugiro o churrasco do Pecan Lodge porque com uma cajadada só você come um churrasco texano delicioso e ainda conhece um desses lugares famosos que fazem sucesso no Tik Tok.
Se a fila estiver grande, saiba que um pedido de dois quilos e meio de carne te fazem furá-la (essa é a dica número um).
E não esqueça de deixar espaço no estômago para o “banana puddim” que é o melhor que já comi (essa é a dica número dois).
Outra indicação de restaurante em Deep Ellum é o Terry Black’s Barbecue, concorrente do Pecan Lodge.
Esticar até Fair Park
Apesar de ficar colado em Deep Ellum, Fair Park nem parece Dallas, pelo contrário, a sensação é a de estar chegando em um Farmers Market suburbano depois de uma hora de viagem.
E mesmo que essa não seja muito a sua praia, eu defendo a ideia de dar um pulinho ali nem que seja para dizer que foi, até porque o lugar é um parque de exposições absurdamente texano e em vinte minutos você pincela tudo.
Bem, vinte minutos desde que você não entre em nenhum museu, até porque são quatro ao todo, sendo um deles um jardim.
Para fazer só um passeio de reconhecimento, logo na entrada você já consegue ver o espelho d’água Esplanade Fountain e, caminhando por ele até o fim, o cowboy gigante Big Tex.
Ou então você checa a agenda de eventos antes da sua viagem porque é quase impossível visitar Fair Park em um dia em que não esteja rolando nada.
Bater perna por Arts District
O que gosto de Arts District é que nele a gente pode bater perna e passar por vários lugares em um passeio só – e isso caminhando, sem carro.
Se você estiver viajando com crianças provavelmente irá caminhar menos e incluir o novo Perot Museum of Nature and Science na lista, mas sozinho ou com amigos o roteiro fica mais urbano.
- Klyde Warren Park
- Dallas Museum of Art
- Nasher Sculpture Center
- Crow Museum of Asian Art
Klyde Warren Park
O legal do Klyde Warren Park é que ele foi construído sobre uma das maiores avenidas da cidade, a Woodall Rogers Freeway.
Vale começar o seu passeio por ele porque o parque é lindo e você ainda consegue tomar café da manhã ou fazer um almoço rápido nos food truck do parque.
Dali, nossa próxima parada ou é o Perot Museum, caso você esteja viajando com crianças, ou o Dallas Museum of Art que fica logo em frente.
Dallas Museum of Art
O Dallas Museum of Art não é enorme, mas é gratuito e o prédio é lindo, moderno e minimalista – são quase 30 mil peças entre Monet, Degas e outros.
Os jardins e a fachada são icônicas também, inclusive aliás, tem um Mark di Suvero logo na entrada.
Se quiser ter um aproveitamento melhor da sua visita, baixe o app do museu e siga os roteiros disponíveis.
Nasher Sculpture Center
Do museu a gente da um pulinho no Nasher Sculpture Center, que tem uma área fechada e climatizada e outra a céu aberto.
Se quiser focar nas peças mais famosas, mesmo sem pesquisar você provavelmente vai reconhecer o estilo de Miró e Picasso expostos nos jardins, mas uma vez em Dallas o que você precisa fazer é ficar de olho no trabalho de um cara chamado Mark di Suvero.
A gente vê coisa dele o tempo todo na cidade, até em shopping.
Duas últimas dica antes de seguir para Uptown: tem o Crow Museum of Asian Art ali pertinho também, mas eu não fui, e um café da manhã delicioso que conheci em Chicago, o Yolk.
Conhecer Uptown
Eu curto um dia de compras na programação, ainda mais quando elas acontecem enquanto a gente conhece coisa nova.
Então, vamos começar dizendo que Uptown começa no Klyde Warren Park de Arts District, mas mesmo que muita gente te incentive a usar o bondinho gratuito que sai perto dali como meio de transporte, para mim ele é só um passeio.
Na verdade, se você for ficar restrito a West Village dá para deixar o carro no parque e pegar o bondinho tranquilamente, mas para rodar por Oak Lawn, passear na Knox Street e subir até o shopping tem que estar de carro.
- West Village
- Oak Lawn
- Knox Street
- Highland Park Village
- NorthPark Center
West Village
West Village é um distrito de gastronomia e compras, um desses shoppings a céu aberto que americano sabe fazer tão bem.
O que gosto dali é que independente da sua pretensão de compras o passeio por si só já vale a pena, aliás, acho que se hospedar em West Village é uma ótima dica.
Inclusive sugiro o Canopy da Hilton. Eu quase fiquei nele, mas fiquei com medo de ser muito ousado da minha parte ficar em Uptown (dei mole, desculpa).
Ah, e mesmo que você esteja de carro, quando chegar em West Village vale estacionar e se locomover com o bondinho que é gratuito e passa por tudo.
Oak Lawn
Oak Lawn é o distrito LGBT de Dallas, e parece que o lugar é uma delícia para caminhar, eu só não passei por ele por pura falta de conhecimento – o que é muito louco, porque ele fica literalmente ao lado de West Village.
Da próxima vez vou para conhecer o Turtle Creek Park, comer o podrão do Hunky’s e conhecer esse Katy Trail Ice House, um “beer garden” que apesar de ser a cara de Austin fica em Dallas.
Knox Street
Depois de West Village, subindo pela McKinney Avenue a gente chega na Apple da Knox Street que marca o início de outro distrito de compras, mas um distrito de compras bem específico: compras de casa.
Tem Sur la Table, CB2, Crate and Barrel, Pottery Barn… Para quem curte decoração e casa um dia ali é pouco.
Highland Park Village e NorthPark Center
Agora são dois shoppings para gastar tudo o que sobrou: Highland Park Village e NorthPark Center.
Bem, na verdade não: o Highland Park Village funciona mais como passeio, até porque ele é famoso mesmo pelas grifes e por ser considerado o primeiro shopping do mundo.
A arquitetura é linda com aquela pinta de Espanha no século passado, mas na verdade o shopping propriamente dito é para quem curte compras mais caras, diferente do NorthPark Center que é um shopping bem democrático com todo tipo de loja.
O que não tem no NorthPark são algumas lojas americanas de departamento que ficam literalmente ao redor dele.
Conclusão: o que fazer em Dallas
Dallas não é enorme, mas existem várias opções de lugares para conhecer e coisas para fazer em uma cidade onde as pessoas tendem a ficar pouco tempo.
Isso significa que você provavelmente terá que fazer escolhas, e para facilitar esse processo eu dividi a cidade em Downtown, Uptown, Fair Park e Arts District.
Existem atrações famosas, como museus e torres de observação, mas eu acho que Dallas oferece outro lugares mais interessantes para quem está ali pela primeira vez – e essas opções geralmente envolvem comida.
No mais, depois de tudo que disse até aqui, vale tentar encaixar West Dallas e Trinity Groves no seu roteiro se você tiver mais do que dois dias na cidade.
Outras dicas do blog para programar a sua viagem:
Já sabe onde ficar em Dallas? Eu fiquei no Sova em Downtown e recomendo. Outra dica é o Canopy em Uptown que tem ótimo custo-benefício e fica em um lugar lindo!
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