Roteiro a pé pelo centro de Sydney: mapa, atrações e dicas

Depois de muito apanhar desse novo My Maps do Google consegui fazer um super roteiro a pé pelo centro de Sydney, porque não tem forma melhor de rodar por Sydney do que caminhando por ela.

Eu acredito que você consiga cumprir essas regiões em um dia, mas caso decida entrar nas atrações de Darling Harbour é possível que seja necessário mais tempo.

Se quiser encurtar distâncias vale pegar um Uber, mas a proposta aqui é desbravar a cidade a pé!

Como conhecer o centro de Sydney

Para desbravar a região central de Sydney vale a pena dividi-la em bairros, assim você consegue cumprir um roteiro sem perder o essencial de vista. 

Outro ponto importante é que o centro de Sydney engloba regiões muito densas, então quase todo roteiro pode ser cumprido tanto em um dia quanto em dois.

Bem, o que eu faço é distribuir os cinco principais pontos turísticos do centro de Sydney em uma ordem geográfica que seja amigável para as suas pernas:

1. Darling Harbour
2. Queen Victoria Building
3. Hyde Park
4. Australian Museum
5. Opera House

Como você pode perceber, essas cinco atrações não estão restritas ao centro de Sydney, mas ao que a gente conhece como “região central” (ou seja, o que não inclui as praias).

Lembre-se que, se essa é a sua primeira vez em Sydney, é possível que você não consiga cumprir todo o roteiro em um único dia, mas é só dividi-lo para continuar de onde parou no dia seguinte.

Aquelas cinco atrações principais foram divididas em regiões e, no mapa, ficaram assim:

• Região 1: Darling Harbour e suas atrações (pino vermelho)
• Região 2: Queen Victoria Building, Westfield com Tower Eye, The Strand Arcade e Apple (pinos amarelos)
• Região 3: Hyde Park (pino verde)
• Região 4: Australian Museum, Cook and Phillip Park, St Mary’s Cathedral, Hyde Park Barracks Museum, Sydney Hospital, Art Gallery of New South Wales, Royal Botanic Gardens e Conservatorium Library (pinos marrons)
• Região 5: Opera House e The Rocks (pinos roxos)

Escolha uma ou mais regiões por dia, ou então faça a regiões mais próximas de acordo com o mapa, você escolhe!

Dicas para caminhar por Sydney

Sydney é uma cidade plana e mesmo distâncias longas, como o caminho que liga Darling Harbour e Potts Point, podem ser feitas em apenas 40 minutos de caminhada.

O que dita quanto tempo cada região da cidade irá tomar do seu roteiro é o interesse que você tem pelo que ela oferece de melhor: quem curte compras pode passar um dia inteiro na Pitt Street, mas quem só curte flanar não gasta mais de quinze minutos.

Essas são algumas dicas para facilitar o acerto na hora de encarar o roteiro do blog:

• Região 1 pode ser feita em 40 minutos ou em um dia inteiro, depende do animo dos seus companheiros de viagem: Darling Harbour tem várias atrações pagas como zoológicos, aquários e museus de curiosidades.
• Região 2 é a que gosto mais, passeando pelo centro propriamente dito e região de compras. Os quarteirões entre as ruas Kent e Pitt, Martin Place e Park são todos muitos legais, ótimos para bater perna.
• No verão o Hyde Park provavelmente estará sediando o Food and Wine Festival ou outro evento qualquer, por isso dedique um tempo maior a Região 3.
• Você pode encarar a Região 4 como um percurso que te leva à Região 5 ou passar o dia conhecendo os melhores museus da cidade entrando em cada um deles.
• Região 5 é melhor no fim do dia, assim dá para curtir o pôr do sol nos arredores da Opera House e aproveitar o último passeio gratuito e guiado do dia por The Rocks.

Roteiro a pé pelo centro de Sydney

Vou desbravar cada uma das cinco regiões que mencionei aqui em cima. Se você tiver qualquer dúvida sobre elas é só deixar um comentário que ele será respondido.

Importante lembrar que para cumprir esse roteiro você não precisa estar de carro, mas estar de carro em Sydney é uma ótima forma de conhecer as praias menos comuns.

Caso não queria encarar carro na Austrália, já dei todas as dicas de como usar transporte público em Sydney.

Região 1: Darling Harbour

Darling Harbour não é o tipo de lugar que eu amo, não tem muito o que fazer se você não quiser pagar para entrar em um mundo de zoológicos, museus, aquários e outras coisas do gênero, mas é um programão para quem viaja com crianças!

Clique aqui para ver todas as atrações de Darling Harbour, mas o meu conselho é comprar os ingressos das atrações mais famosas com antecedência, assim você paga em real e ainda pode parcelar a compra:

• Ingresso do SEA LIFE Sydney
• Ingresso do Madame Tussauds de Sydney
• Ingresso do WILD LIFE Sydney

Os hotéis Ibis Sydney Darling Harbour,  Novotel Sydney Rockford Darling Harbour e Holiday Inn Darling Harbour são os menos caros para quem escolhe se hospedar em Darling Harbour.

Região 2: Queen Victoria Building e arredores

Queen Victoria Building, que os gringos geralmente chamam pelas iniciais, QVB, é uma mistura de shopping com arcade. Tem todo tipo de loja, dos chocolates locais da Haigh’s às marcas internacionais, como Michael Kors e Calvin Klein.

Pertinho dali tem o Westfield Sydney com centenas de outras lojas e a Tower Eye com mais de 300 metros de altura (esse ingresso vale ser comprado com antecedência!).

Se você curte a ideia de subir na torre, considere a possibilidade de almoçar o quanto quiser por um preço único no restaurante giratório no alto dela.

Bem, indo em direção a Apple da George Street não deixe de passar pela The Strand Arcade, a quinta e última das antigas arcades construídas na cidade e a única que continua de pé tal qual foi inaugurada.

Seguir o caminho que tracei no mapa é uma ótima pedida, mas não deixe de passar pelos quarteirões mais próximos, essa é a melhor região para desbravar sem pressa.

Desde que fiquei hospedado no Meriton de Gold Coast virei fã dessa rede de apartamentos e vou indicar logo três Meritons muito próximos dessas atrações que aparecem aqui: Meriton Suites Kent Street, Meriton Suites World Tower e Meriton Suites Pitt Street.

Região 3: Hyde Park

O Hyde Park de Sydney é o mais antigo da cidade, fica aberto 24 horas por dia em todos os dias do ano, mas no verão é sempre mais gostoso.

Você pode bater perna por ele, mas as atrações mais famosas estão na Região 4, ao longo da College Street em direção ao porto.

Uma dica: faça como os mapas geralmente fazem e divida o parque em norte e sul usando a Park Street como régua.

Na parte norte você não pode perder a fonte, que é quase o ponto de encontro oficial do parque, mas na parte sul procure pela entrada do Anzac Memorial no fim de um espelho d’água bem bonito – parece uma versão menor e mais discreta do Lincoln Memorial em Washington DC.

Região 4: Australian Museum e arredores

Com a exceção do Royal Botanic Gardens eu não entrei em nenhuma dessas atrações, mas quem curte essa parte cosmopolita da cidade vale inserir alguns pontos legais da Região 4 em seu roteiro a pé pelo centro de Sydney.

Quatro dicas para quem curte igrejas e museus: Australian Museum, St Mary’s Cathedral, Hyde Park Barracks Museum e Art Gallery of New South Wales são os mais famosos e possuem entradas gratuitas.

Quatro dicas para quem curte lugares abertos ou construções inusitadas: Cook and Phillip Park, Sydney Hospital e Conservatorium Library e o Royal Botanic Gardens que fica pertinho da Opera House.

Vale entrar no Royal Botanic Gardens e dar umas voltinhas ali se você tiver 30 minutinhos livres até do pôr do sol, assim você não perde esse espetáculo visto da Opera House.

Região 5: Opera House e The Rocks

Essa Opera House é linda de doer. Sempre soube que Deus é australiano, mas ao que tudo indica ele é sydneysider.

Bem, você pode aproveitar a Opera House de três formas: (1) passeando por ela e pelos bares da região da Opera House de Sydney, (2) tirando fotos de perto ou de um barco a caminho de alguma outra atração ou, (3), entrando lá dentro, seja para assistir peças ou fazer um tour guiado.

Já The Rocks é o bairro que fica do outro lado do porto, é o que a gente vê da Opera House.

Diferente do resto da cidade, The Rocks é um bairro cheio de ruelas apertadas, becos sem saída e morros onde a sacanagem rolava solta a dois ou três séculos atrás.

Não sei se tive uma experiência real do lugar porque muitos guias pintam The Rocks como uma região incrível para passear a noite, cheia de pubs e lojas indies, mas na minha memória ficou como uma região histórica onde é interessante fazer um tour guiado e gratuito.

E ponto.

Para conhecer melhor The Rocks visite esse site. Nele você encontra dicas de onde comer, curtir a noite e lê mais sobre os mercados de rua de The Rocks.

Depois me fala qual foi a sua forma de conhecer e andar pelo centro, qual foi o seu roteiro em Sydney durante a sua viagem?

Outros roteiros em Sydney

Existem outras formas de cumprir roteiros em Sydney, mas a principal delas é contratando um tour guiado, seja caminhando pela cidade, a bordo de um ônibus ou até mesmo de um barco.

Quem curte a ideia de fazer um tour privado, e guiado por um guia que fala português, existe essa opção aqui para grupos de até quatro, seis ou oito pessoas.

Outra dica para conhecer Sydney de fora a fora é entrar no ônibus Big Bus que passa por 33 paradas na cidade, inclusive algumas das praias mais famosas, como Bondi.

Existe também um tour guiado de bicicleta e vários passeios de barco: passeio de barco com almoço, passeio de barco com jantar e um passeio de barco diferente, com jantar e espetáculo de cabaré.

Por último, tem uma maneira incrível e muito inusitada de conhecer Sydney que ainda não experimentei, mas é um dos sonhos da minha lista: sobrevoando a cidade de helicóptero.