A primeira vez que fui a Coney Island achei que tinha pegado o trem errado: assim que cheguei, não tinha ninguém na rua, nem rato na estação de metrô eu vi.
Mesmo na cidade onde tem sempre alguma coisa acontecendo, naquele dia, em Coney Island, não tinha absolutamente ninguém ali.
Era início de janeiro, a cidade estava cinza e eu, sozinho, desci do trem na estação final da linha Q.
Comecei a passar por aquelas decorações infantis macabras à caminho da rua, cheguei na calçada, olhei para ambos os lados e voltei correndo para a estação.
Fica aqui a dica número um: Coney Island só no verão. Sem exceções!
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Coney Island em Nova York
Seis meses depois eu descobri que Coney Island é cafona, mas eu gosto.
Sei que dei mole, aliás, que ideia é essa de ir à praia com previsão de neve para o fim do dia?
Claro que isso jamais daria certo!
Na verdade, deixa eu me justificar antes de fazer papel de bobo: eu não sabia que Coney Island era uma praia, imaginei que fosse só um bairro do Brooklyn razoavelmente distante de Manhattan.
Bem, Coney Island é uma praia cafona bem longe de Manhattan para quem vai de transporte público.
Só que dois verões depois descobri que é cafona sim, mas eu gosto: em um dia de sol não tem nada mais gostoso do que pegar o trem na cidade e descer para passear em Coney Island.
O que é Coney Island
Coney Island já foi uma ilha, mas depois de muita terra e investimentos milionários ela se juntou ao continente e virou península no sul do distrito do Brooklyn.
Antes disso, os índios já gostavam de Coney Island porque ela era pequena, discreta e muito próxima do Brooklyn, além de ficar ao sul e por isso tinha sol por mais tempo.
Os holandeses, claro, também gostaram.
Enfim, a terra era pequena demais para holandeses e nativos, então os europeus fizeram aquilo que eles faziam de melhor: compraram aquele pedaço de terra por uma pechincha.
Mais precisamente um cobertor, uma pistola e uma chaleira.
Talvez tenha sido mais caro do que a ilha de Manhattan, que de acordo com a versão oficial acabou saindo por 24 dólares.
O que fazer em Coney Island
Atualmente, o que gosto de fazer em Coney Island é tomar sol na praia e dar uma voltinha pelo calçadão antes de voltar a Manhattan.
Lembrando que você não só pode como deve levar protetor solar, toalha e cooler, só não pode tomar cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica na praia.
Para quem não curte a ideia de pegar uma prainha em Nova York, outra dica é curtir um dia no Luna Park.
O ingresso do Luna Park custa 69 dólares e pode ser comprado on-line, inclusive em real e parcelado.
Todas as atrações estão inclusas nesse valor, como a montanha-russa e a roda-gigante.
Sei que existem outros programas, como o desfile da sereia, que tem carros alegóricos e tudo mais – eles elegem o rei Netuno e a rainha Sereia entre as pessoas que acompanham o desfile, então se quiser participar basta ir fantasiado.
Tem também uma série de shows burlescos e um festival gratuito de filmes indies. Tem também uma escola de coisas bizarras, bem estilo circo dos horrores.
Como chegar em Coney Island
É engraçado imaginar que até 1923, quando a prefeitura decidiu comprar a praia de Coney Island, tudo isso pertencia a família Trump e só pisava na areia quem comprasse ingresso antecipado.
Hoje a praia é bem democrática, basta fazer sol para visitá-la.
As linhas D, Q, N e F saem de Manhattan e param na estação final, Stillwell.
Existem ônibus expressos também, X28 e X38, mas eu acho que o metrô ainda é a melhor pedida.
Ah, quase me esqueço: nas noites de sexta de julho e agosto rola queima de fogos, é bem legal.
Começa às 21h30, então se você quiser fazer um programa noturno no Brooklyn vale incluir Coney Island no seu roteiro na parte da noite também!
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