Sim, claro que dá para viajar para os Estados Unidos sem falar inglês.
Na verdade você pode passar mais ou menos perrengue em função do seu destino, já que existem lugares mais ou menos preparados para o turismo de mímicos na língua inglesa, mas de forma geral nos Estados Unidos também se fala espanhol e isso é sempre muito cômodo para nós, brasileiros.
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Nos Estados Unidos as pessoas falam português?
O português não é uma língua oficial, mas nos grandes centro turísticos o espanhol é muito comum.
É impossível generalizar ou dizer que você não terá nenhum problema, mas se as suas férias serão em lugares como Orlando, Miami ou Nova York, é bem possível que você consiga falar em português em vários momentos, até porque ele já é a quarta língua mais falada nos lares americanos com famílias que usam mais de uma língua.
Em Orlando o português já passou o espanhol e é a segunda língua mais falada em espaços públicos.
Claro que se você se aventurar, sei lá, pelo interior do país, o nível de dificuldade tende a aumentar: quanto maior a cidade maiores são as facilidades que ela oferece, até porque existem mais turistas e os locais estarão mais preparados para recebê-los.
Em cidades onde o turismo internacional é muito discreto, para não dizer inexistente, um outro fenômeno entra em cena: a solidariedade das pessoas aumenta e a gente se sente muito bem recebido.
É mais ou menos como acontece no Brasil: quando moramos no Rio cruzar com gringo na zona sul não é nenhuma novidade, mas tente lembrar como foi a sua última experiência com gringos em cidades onde eles são raridade.
Sempre vi todo mundo se desdobrando para ajudá-los em Belo Horizonte, uma cidade que anda sem pressa na corrida pelo turismo internacional.
Isso é normal, toda novidade gera interesse: aqui basta o gringo sorrir que rolam convites para almoçar em casa, inseri-lo no happy hour dos amigos do escritório ou trocar telefone por motivo de “vai que você precisa”.
Nos Estados Unidos também é assim, principalmente em cidades menores onde a probabilidade de você lidar com americanos é maior do que com imigrantes.
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O ser humano se adapta – e se comunicar é uma necessidade
Conversando com o meu amigo Leonardo Dale, fotógrafo carioca que mora no Hawaii, descobri que quando ele saiu do Brasil para morar em Maryland, há mais de 25 anos, dois medos eram maiores do que todos os outros: não conseguir se adaptar ao clima e não conseguir falar a língua, que na época era quase um trava-língua.
Sobre o frio ele disse que seu corpo se adaptou muito antes do que imaginava, e com relação a língua ele disse que o processo foi muito mais divertido do que ele esperava: justamente por causa dessa tal solidariedade o Leo disse que as pessoas, todas americanas e sem conhecimento de nenhuma outra língua que não o inglês, se empenhavam ao máximo para que ele as entendesse.
Leo retribuía se esforçando ao máximo para se fazer entender. Quando ambos os lados estão dispostos a estabelecer comunicação não tem santo que impeça. Talvez se houvesse celular com internet as coisas teriam sido mais fáceis, mas não teriam sido tão divertidas.
Hoje, Leo mora no Hawaii e lembra de um tempo onde se comunicar foi um processo “divertido, engraçado e inesperado”, e depois de ter passado por Maryland, Orlando, Miami e Oahu ele consegue ajudar os mais perdidos sempre que um brasileiro passa pelo seu caminho.
Procure minimizar os seus problemas
Minha amiga Maria Carolina também ajuda quem precisa – na verdade, brasileiro geralmente se ajuda.
Maria e eu já estudamos juntos, há muitos anos, e agora ela mora em Nova York com uma família linda, e enorme, e que não para de crescer.
Maria disse que durante os períodos mais concorridos do ano é muito comum cruzar com brasileiros em qualquer canto do mundo: brasileiro não só viaja muito como adora se reconhecer e faz questão de socializar.
Já viu brasileiro que viaja sem levar camisa da Seleção?
Maria dá outra dica para quem não fala inglês: minimize os perrengues escolhendo um bom lugar para se hospedar, preferencialmente na região principal do centro e próximo de uma estação de metrô.
Investir em um hotel com estrutura que faça parte de uma rede hoteleira irá facilitar a vida de quem não se comunica na língua local.
Outra dica é viajar com um chip que tenha internet ilimitada, isso eleva seu poder de comunicação em qualquer lugar do mundo.
3 dicas para quem não fala inglês em uma viagem aos Estados Unidos
(1) Saiba as palavras mágicas. E além de agradecer e cumprimentar, use e abuse do “excuse me” que não serve só para pedir licença, mas para iniciar uma conversa com um desconhecido, para pedir uma informação e para pedir a palavra em situações onde várias pessoas disputam atenção.
(2) Pesquise o seu destino com antecedência. Saiba o que fazer, onde ir e como se deslocar. Entre na internet e busque informações sobre transporte público, valores cobrados por atrações e horários de funcionamento. Isso irá fazer com que você minimize as necessidades de perguntar coisas que já deveriam começar solucionadas.
(3) Transforme o seu smartphone em um aparelho realmente inteligente: existem dezenas de aplicativos tradutores, conheça alguns deles e ande com o seu telefone carregado, ou tenha um carregador portátil e faça valer o investimento!
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Concordo que dá sim para ir aos Estados Unidos sem falar a língua local, mas acho que muitos brasileiros se acomodam com esta situação. Para qualquer pessoa que viaja, o mínimo que se deve fazer é estudar pelo menos as frases que mais irão utilizar e também aquelas da boa e velha educação: Bom dia, Boa tarde, Boa Noite, Obrigada, esssas coisas. Mas adorei seu post!
Concordo! É uma questão de bom senso e vale para qualquer país e idioma. Vai visitar a Rússia e só sabe o Português e o inglês então aprenda umas pequenas palavras e frases em Russo: Bom dia, boa tarde, muito obrigado, prazer conhecer você. Não tem quem não simpatize com um gringo tentando falar o idioma. Sempre com sorrisão no rosto, claro!