7 pontos turísticos de Melbourne que merecem selfies

Sempre gostei de desbravar cidades atrás de lugares que eu gostaria de conhecer, por isso comecei meu primeiro roteiro na Austrália assim: distribuindo alguns dos pontos turísticos de Melbourne em um mapa!

Nós já falamos sobre como montar roteiros de viagem usando o My Maps, então não preciso repetir mais uma vez.

Todos os pontos turísticos que aparecem aqui podem ser feitos em dois dias de viagem, até porque existe muita coisa para se ver entre eles.

7 pontos turísticos de Melbourne

Melbourne é uma das cidades mais incríveis da Austrália para quem gosta de bater perna e desbravar bairros diferentes.

Ao longo deste post vou mencionar e comentar 7 pontos turísticos de Melbourne que não podem ficar de fora do seu roteiro:

Federation Square

É impossível imaginar Melbourne sem Federation Square, uma moderna praça comandada pela junta cultural responsável pelos eventos mais disputados da cidade (são quase 2 mil eventos por ano, uma média de cinco eventos por dia!).

Federation Square é enorme e ocupa um quarteirão completo na região mais nobre do CBD de Melbourne.

Ah, reparem no piso: o chão é coberto por granito australiano que, diferente dos outros, tem tons de terra.

Sei que existem outras coisas para se fazer ali, mas eu só conheci o museu da imagem em movimento.

Federation Square consegue comportar 10 mil pessoas ao mesmo tempo, e por estar ao lado da Flinders Station ela acaba sendo o ponto de encontro oficial da cidade: fica bem no meio de tudo, inclusive serve como ponto de partida para as outras seis atrações dessa lista.

Para rodar mais por Federation Square: fedsquare.com e timeoutfedsquare.com.au, cheios de dicas de onde comer e beber.

Flinders Station

Flinders Station é a principal estação de trens de Melbourne, fica exatamente no fim da Swanston Street e no meio da Flinders Street, a rua que vai do Fitzroy Gardens ao aquário.

Flinders Station é uma estação histórica, construída em 1854 e com quatorze plataformas – sim, ela é enorme! É possível fazer todas as conexões da cidade, inclusive intermunicipais, a partir dali.

Quem trabalha ou estuda no centro, em algum momento irá ouvir I’ll meet you under the clocks, que é quase um bordão local – e significa exatamente isso: te encontro embaixo dos relógios do saguão principal, por onde passam quase 120 mil pessoas todos os dias.

E com 120 mil pessoas passando por ali todos os dias, Flinders Station é oficialmente o ponto turístico mais visitado de Melbourne.

Dentro da Flinders Station a gente encontra o painel com os personagens de Dumb ways to die.

Eles foram criados para ser uma simples campanha de conscientização em prol da segurança em estações de trem e acabaram ficando famosos em todo o mundo.

Fitzroy Gardens

Fitzroy Gardens é um dos meus dois lugares favoritos em Melbourne.

Sei que na maior parte das vezes o Royal Botanic Gardens, do outro lado do Rio Yarra, acaba levando o mérito por toda a beleza natural do centro da cidade, mas o Fitzroy Gardens é uma versão menor e mais charmosa.

Além das vistas lindas para os prédios do centro, os jardins de Fitzroy tem outras duas atrações famosas: a antiga casa da família Cook (descobridor do continente australiano) e o Conservatory, uma estufa bem bacana de se conhecer.

É difícil imaginar como eles conseguiram fazer um casebre como esse atravessar o mar e ser tão perfeitamente instalado em um parque público de Melbourne.

Juro, pode jogar no Google: essa casinha veio de navio, lá da Inglaterra, em uma viagem que durou quase uma semana!

Tanto o Conservatory quanto Cook’s Cottage ficam relativamente próximos dentro do Fitzroy Gardens, mas a entrada do Cooks Cottage é paga (fila indiana com trajeto linear do início ao fim), apenas a do Conservatory é gratuita.

Royal Botanic Gardens

Royal Botanic Gardens fica realmente grande quando a gente reúne os outros três parques menores que fazem parte do complexo: Kings Domain, Alexandra Gardens e Queen Victoria Gardens.

Essa área verde foi fundada em 1846 e conta com mais de 50 mil plantas de quase 10 mil espécies divididas em trinta coleções.

Shrine of Remembrance

Shrine of Remembrance, ou “santuário da lembrança” para quem tem dificuldade de pronunciar uma palavra tão grande, faz parte de Kings Domain, então teoricamente você já não está mais no Royal Botanic Garden.

Olha que lugar incrível:

Shrine of Remembrance é um memorial todo em granito bem no meio de um paraíso verde.

Ele foi construído em homenagem aos homens e mulheres que serviram durante a Primeira Guerra, mas hoje ele presta homenagem aos australianos que já foram mortos em serviço.

Esse foi um dos pontos turístico de Melbourne que mais gostei de conhecer, não só a parte de fora, mas a parte de dentro também (senti uma paz muito boa ali dentro!).

E o lugar é realmente de cair o queixo: além de ficar bem no meio do parque, a gente vai se aproximando por um corredor enorme até chegar na entrada principal (que é gratuita, dá para entrar e subir lá em cima sem gastar nada).

Lá dentro procure pelo Mármore da Lembrança com a frase “greater love hath no man”, que é um trecho do versículo bíblico “greater love hath no man than this, that a man lay down his life for his friend”.

Traduzindo, algo como “não existe amor maior do que morrer por um amigo“.

Southgate

Na verdade estamos falando sobre Southbank, que é um distrito de Melbourne.

Southgate propriamente dito é só essa parte cultural a beira-rio, um “calçadão” cheio de opções de onde comer, beber e fazer as suas selfies com o Yarra River ao fundo.

South Wharf

South Wharf é uma passarela de madeira que é a continuação de Southgate. Não há muito o que fazer ali, apenas tirar fotos em um dia de céu azul.

Tem razoavelmente pouco tempo que a prefeitura decidiu fazer um segundo distrito logo depois do Crown, o cassino que marca o fim de Southgate:

Além de uns dois ou três bares, South Warf tem também a entrada de um outro importante ponto turístico de Melbourne…

DFO, o maior outlet de Melbourne.