Waiheke Island é um emaranhado de surpresas discretas ao longo do dia – para ver o paraíso, jamais deixe um amontoado de árvores passar batido: basta afastar alguns galhos para descobrir que eles escondem vistas de bambear as pernas!
Waiheke é uma ilha neozelandesa a menos de 18 km de Auckland, um trajeto feito em 35 minutos de ferry – e foi isso que fiz: primeiro cheguei de barco e depois me virei de ônibus, mas agora já sei que da próxima vez irei dormir uma noite na ilha, estarei de carro e só volto depois de conhecer pelo menos metade das trinta vinícolas de lá.
O que fazer em Waiheke Island
ou “10 coisas incríveis sobre Waiheke Island que irão te fazer querer ficar”
(10) Waiheke Island é a 13a maior ilha do continente australiano, depois da Ilha Sul e da Ilha Norte é a mais densa e a mais movimentada, com transporte marítimo e aéreo ininterrupto para fazer com que mais de dez mil residentes possam ir e vir sem serem atrapalhados por nós, turistas insuportáveis.
O porto de Matiatia em Waiheke Island
(9) Waiheke Island tem mais de 130 km de costa, sendo que destes 40 são de praias: Oneroa Beach é a principal e mais famosa, e também a mais próxima do porto; Palm Beach lembra Oneroa, a diferença é que ela também é visitada por orcas; Cactus Bay é a que os locais mais gostam, mas desde que o dono do terreno em frente a praia resolveu impedir a entrada de andarilhos a única forma de se chegar ali, agora, é pelo mar.
Oneora vista de cima
(8) Existem pelo menos três dezenas de vinícolas em Waiheke Island, mas os preços geralmente não são de produtos locais, são de vinhos importados: é comum repassar para o consumidor os custos relacionados as dificuldades de infraestrutura da ilha, como transporte e tamanho das plantações. Por outro lado eles oferecem passeios incríveis: Te Motu, Obsidian e Destiny Bay são algumas das mais famosas e mais premiadas, mas você pode escolher qualquer outra sem medo de estar fazendo uma má escolha.
… e o charme da Stonyridge!
(7) Para não dirigir e beber, vale eleger o motorista da vez ou pegar uma excursão – essa foi a que escolhi, e como ela pertence a empresa responsável pelo ferry você pode comprar um único ingresso, lá no porto, que já inclua o hop on-hop off pelas vinícolas. De qualquer forma existem outras opções: passeando por lá vi também o pessoal da Ananda, Enjoy Waiheke e Waiheke Island Wine Tours.
(6) Pare o que você estiver fazendo, desça do carro e solte um que lugar é eeesse, mermão! em qualquer ponto alto da ilha: Waiheke tem relevo irregular, com muitos morros, e uma mistura de mata fechada com mar que permite as fotos mais lindas de Auckland – mas para subir o máximo possível, suba até o cume de Maunganui para chegar a mais de 230 metros acima do mar.
As curvas mais sinuosas mostram as melhores paisagens!
(5) Existem outras coisas divertidas para se fazer na ilha, muitas vezes nas próprias vinícolas: na Wild On você pode dividir o seu tempo entre vinho e os esportes que a gente sempre vê mas nunca pratica, como arco e tiro – aliás, Wild On foi a que mais me deu gostinho de quero mais: como foi a primeira que conheci, foi também a que menos fiquei. Dei mole!
(4) Não deixe de conhecer os outros itens fabricados por eles: claro que seu objetivo ali é beber uma garrafa do seu escolhido numa mesa com os amigos ou bebericar várias opções durante o “tasting”, mas não deixe de procurar pelos outros produtos – molhos, vinagres, azeites, compotas e geleias dão ótimos presentes! Sem contar os produtos licenciados, como chaveiros, canetas, imãs, coolers, bolsas térmicas e abridores.
Um tasting bar com todos os chopes produzidos pela Wild On…
… e todas as cervejas, cidras, rum e vinhos engarrafados!
O azeite campeão de vendas da Stonyridge
(3) Almoçar em Waiheke Island também é um programão: Te Motu é uma vinícola super elogiada pela comida que serve, com algumas de suas mesas em um deck em frente a plantação que deixa a comida ainda mais gostosa. Minha dica é checar os horários pela internet porque geralmente os períodos de almoço e jantar são bem curtos – mas, as paisagens, bem longas:
(2) Quer sair dessa pegada de vinícola e curtir um bar delicioso e bem mais jovem? Experimente o Charlie Farley’s, uma restaurante muito charmoso no finalzinho da Strad, a avenida principal da baía de Onetangi. A comida é simples e o preço é justo: paguei 22 dólares locais por um sanduíche de bife de boi com chips e refrigerante. Não era nada de outro mundo, mas foi um ótimo lanche de fim de tarde em um lugar abençoado de tão bem localizado:
The Strad é comprida, percorrer toda Onetangi Bay…
… e o sanduba do Charlie!
(1) Antes de terminar o seu dia em Waiheke dê uma voltinha pela Oceanview Road, a rua paralela ao calçadão de Oneora, Beach Parade. Passe pelas lojas de decoração com produtos fabricados na ilha, passe pela pousada Oyster Inn com sua loja e restaurante super charmosos, e passe pelo contêiner de sorvete artesanal com pinta de food truck que é de comer de joelhos:
E uma coisa extra incrível sobre Waiheke Island:
Como eu adoro um mercado local, se você escolheu visitar a ilha em um domingo não deixe de dar um pulinho no Ostend Market, pela manhã, quando os moradores começam a confraternizar em frente as suas barraquinhas. O clima é delicioso!
Outras dicas do blog para programar a sua viagem:
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Ola! Estou em Auckland. Mês passado, fiz um tour para as três principais vinícolas de Waiheke. Mas, foi muito corrido… Lá é lindo! Vou retornar e seguir algumas das suas dicas! ?